O Grupo de Promoção à Saúde (GPS), projeto idealizado pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) em parceria com o Hospital Regional de Presidente Prudente “Doutor Domingos Leonardo Cerávolo”, vem recebendo elogios por parte do Departamento Regional de Saúde (DRS -11), que planeja levar a iniciativa para outros hospitais paulistas.

O projeto consiste em visitas periódicas, feitas por acadêmicos do quarto ano do curso de Medicina da Unoeste, às casas de pessoas que necessitam de acompanhamento e orientação médica constante, como hipertensos e diabéticos.

 No local, os alunos registram todas dúvidas referentes ao tratamento do paciente e prestam as orientações com o apoio do professor Daniel Bonfim, que interage com o grupo por videoconferência. “É um método inovador, porque coloca o futuro médico em contato direto com a comunidade, fora do ambiente hospitalar”, declara Bonfim, que é o coordenador do GPS.

Nesta segunda-feira (16/11), a articuladora de Humanização do DRS-11, Rosemeire Ibanez Challouts, acompanhou uma das orientações por videoconferência. Segundo ela, o trabalho traz benefícios não apenas aos profissionais de saúde, mas principalmente aos pacientes.

“As visitas domiciliares empoderam o paciente, dá a ele as condições necessárias para que possa se tratar de maneira adequada, o que diminui significativamente os índices de reinternação”, informa Challouts. Ela ainda considera que o projeto vai ao encontro de um dos pilares do Sistema Único de Saúde (SUS), que é zelar pela atenção básica.

A representante do DRS informa que já há interesse de outros hospitais em desenvolver o projeto, entre eles, o Conjunto Hospitalar do Mandaqui, em São Paulo, em parceria com a universidade Uninove. “Nas próximas semanas devemos agendar reuniões entre a administração do Mandaqui, representantes do GPS e da Secretaria de Saúde para afinarmos essa parceria e viabilizar a expansão do projeto”, comenta.