Ação no Hospital Regional alerta para Imunodeficiência Primária
Na região, HR é a única unidade para tratamento de pacientes com a doença


27/04/2016 13:42:07 Iury Greghi NOTÍCIAS

O ambulatório do Hospital Regional de Presidente Prudente “Doutor Domingos Leonardo Cerávolo” acompanha atualmente cerca de 50 pessoas diagnosticadas com imunodeficiência primária, doença relativamente rara e ainda pouco conhecida na sociedade. O HR é a única unidade SUS da região habilitada a tratar pacientes com esta patologia, que afeta o organismo e o deixa vulnerável a doenças infecciosas.

Nesta semana em que se comemora o Dia Internacional de Combate a Imunodeficiências, o Hospital Regional, em parceria com a Liga de Alergologia e Imunologia Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), realizou uma ação para conscientizar a população sobre o tema. Na manhã desta terça-feira (26/04), na entrada principal da unidade, acadêmicos de Medicina deram orientações sobre o que são as imunodeficiências, como identificá-las e tratá-las.

Dois banners foram fixados na recepção principal e na entrada do Pronto Socorro pediátrico, orientando colaboradores, pacientes e acompanhantes sobre os 10 sinais de alerta para a doença, conforme orientação do Grupo Brasileiro de Imunodeficiências (Bragid, na sigla em inglês),

De acordo com o infectologista responsável pelo ambulatório de Imunodeficiências do HR, Luiz Euribel Prestes Carneiro, as imunodeficiências primárias ainda não têm cura, mas podem ser controladas se houver um diagnóstico adequado.

Os principais sinais de alerta para a doença, segundo ele, podem ser percebidos ainda na primeira infância (até os cinco anos de idade). “Quatro ou mais infecções de ouvido por ano, crises de asma grave, infecções intestinais de repetição e diarreia crônica são sinais de que a criança pode ter imunodeficiência primária”, explica. História familiar e reações adversas à vacina BCG também servem de alerta, segundo o médico.

O ambulatório de imunodeficiências do HR foi inaugurado em 2014, facilitando o tratamento de pacientes com este tipo de patologia. Antes, o acompanhamento pelo SUS era feito apenas em grandes centros, como nos hospitais de Campinas e da capital paulista. 


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