Pronto-Socorro do HR segue como unidade referenciada para atendimento de média e alta complexidade
Atendimento mais adequado a necessidade


22/11/2023 16:42:41 Weverson Nascimento NOTÍCIAS

O Pronto-socorro do Hospital Regional de Presidente Prudente ‘Dr. Domingos Leonardo Cerávolo’ é uma unidade referenciada na rede de urgência e emergência, que prioriza os atendimentos de média e alta complexidade, ou seja, pacientes que podem evoluir para um quadro de saúde grave ou risco de morte.

Desde 2016, os atendimentos da unidade seguem uma ordem de acordo com a gravidade estabelecida pelo Protocolo de Classificação de Risco, do Ministério da Saúde, que tem o objetivo de oferecer um atendimento mais adequado a necessidade, a fim de garantir agilidade e eficiência nos atendimentos, após a realização do acolhimento e classificação dos riscos.

Por isso, é válido ressaltar que são atendidos no Pronto-socorro referenciado do HR, os casos de média e alta complexidade regulados através do Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo (SIRESP), sendo encaminhados após atendimento dos pacientes nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Prontos-socorros e Santas Casas, bem como o Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (SAME), Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências (GRAU), e o resgate do Corpo de Bombeiros.

Contudo, é importante destacar que há municípios do Departamento Regional de Saúde - XI (DRS XI), que não contam com Unidades de Pronto Atendimento, como Alfredo Marcondes, Estrela do Norte, Narandiba, Sandovalina, Santo Expedito e Tarabai. Estes podem ser encaminhados ao Hospital Regional de Presidente Prudente, em dias úteis, das 7h às 17h, somente com guia de referência após atendimento médico em sua unidade de referência primaria (UBSs e ESFs). Após este horário, os casos de urgência e emergência destas cidades podem ser encaminhados diretamente ao HR.

 

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Com o direcionamento correto, o paciente recebe atenção especializada em tempo hábil. Atualmente, o serviço de urgência e emergência do HR adota um método de acolhimento com classificação de risco, com o objetivo de oferecer mais eficiência aos atendimentos.

Portanto, é necessário compreender que os casos mais simples – os não urgentes -, são atendidos pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Estratégias Saúde da Família (ESFs) dos municípios, que são portas de entradas para o atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS). Identificados pela cor verde do Protocolo de Classificação de Risco, são aqueles casos que podem aguardar por agendamento, como por exemplo, gripes, resfriados, enxaquecas, lombalgias e doenças crônicas sem sinais de alarme. Os mesmos poderão ser contrarreferenciados para suas unidades de referência.

Já os casos de urgência são encaminhados para uma unidade 24h, como as UPAs. Classificados pela cor amarela, são pacientes com sinais de alerta, que representam uma urgência moderada e podem indicar uma certa gravidade. Ao chegar às Unidades de Pronto Atendimento, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisarão, inclusive, se é necessário encaminhar a um hospital ou mantê-lo em observação.

A cor vermelha corresponde aos casos de emergência, que são doenças graves com risco eminente de morte. Portanto, o atendimento deve ser imediato. No HR, o Núcleo Interno de Regulação (NIR), com apoio da ferramenta do SIRESP, regula os casos de acordo com as classificações de risco e disponibilidades de vagas. É valido reforçar que é de responsabilidade do médico assistente nas unidades solicitantes, as informações referentes ao estado de saúde do paciente.

Por isso, é importante frisar que, ao buscar a unidade sem um quadro clínico de urgência e emergência, faz com que outros pacientes não consigam acesso adequado à saúde


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